Nos dias atuais quando se fala de revolução tecnológica, o conceito da Internet das Coisas (IoT) é um dos assuntos principais. É um fenômeno que continua a se desenvolver e vai desenhar nosso futuro de forma inédita e surpreendente.

A Internet das Coisas está transformando nossa relação com a tecnologia, mudando o modo como interagimos com o mundo e, principalmente, o modo como o mundo interage conosco. É um conceito capaz de mudar não só como nós vivemos, mas também como trabalhamos.

A IoT - Internet das Coisas pode ser definida como a comunicação máquina a máquina (M2M) via Internet, a qual permite que diferentes objetos compartilhem dados e informações para concluir determinadas tarefas. A base para o funcionamento da IoT são sensores e dispositivos, que tornam a comunicação entre as “coisas” possíveis. Além disso, é preciso ter sistemas de computação para analisar os dados recebidos e gerenciar as ações de cada objeto conectado a essa poderosa rede.

A IoT poderá ser aplicada em diversos setores, seja para otimizar as atividades de uma indústria ou facilitar a vida dos cidadãos.

Abaixo deste grande guarda-chuva conceitual temos diversos mercados que antes do aparecimento do conceito IoT eram percebidos como mercados isolados, mas depois do surgimento do conceito percebemos que esses mercados são parte deste grande guarda-chuva chamado de IoT - Internet das Coisas.

Para a delimitação de verticais foi utilizada a classificação por ambientes, que é internacionalmente adotada e possui vantagens no contexto da análise e controle dos diversos mercados existentes no Brasil. A visão por ambientes deixa mais explícita a importância da ligação operacional das coisas onde cada ambiente inclui mais de um setor ou mercado específico e de interesse estratégico.

As verticais definidas pelo Plano Diretor de IoT para o Brasil são:

Fábricas

Fábricas e ambientes de produção.

Saúde

Hospitais e equipamentos de IoT para monitorar e manter o bem-estar e a saúde humana.

Cidades

Ambientes urbanos com serviços públicos e utilities.

Lojas

Ambientes com alta interação com consumidores, incluindo eventos, feiras, shows, ambientes culturais, mercados, hotéis, salas de concertos, restaurantes e bancos.

Indústria de base

Ambientes outdoor, como Construção, e indústria pesada, como Mineração e Óleo & Gás.

Logística

Cadeia logística fora de ambientes urbanos, considerando vias férreas, aéreas, fluviais e terrestres.

Veículos

Veículos, incluindo carros, caminhões, navios, aviões e trens.

Rural

Ambientes rurais com produção padronizada agrícola ou pecuária.

Casas

Casas e residências inteligentes.

Escritórios e ambientes administrativos

Escritórios e edifícios inteligentes públicos e privados.

A grande mudança que a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) trará para a vida das pessoas está além da facilidade de se preparar um café, programar um banho quente ou economizar na conta de luz. Dar conectividade a objetos e abrir espaço para comandos inteligentes em inúmeras tarefas do dia a dia é um dos principais propósitos de IoT. Mas não é só isso. IoT significa aumentar a produtividade no trabalho, melhorar a mobilidade e as condições de segurança e agilizar processos por exemplo.

Quando o uso das cartas foi substituído pelo e-mail, por exemplo, as vantagens não se limitavam à facilidade de diagramar. Essa evolução tecnológica permitiu ao usuário, entre outras atividades, interações em tempo real e conexão entre diversas pessoas ao mesmo. Mudanças importantes, sem dúvidas, que foram ampliadas a partir da conectividade. Com IoT, o cenário se repete: interconectados, objetos ganharão funções e trarão benefícios até então pouco imaginados a nossas vidas.

Com isso, temos infinitas possibilidades de mercado, principalmente na área de marketing, saúde, terminais de autoatendimento, rural, cidades entre outros.